O Impacto dos Relés Fotocontroladores na Iluminação Pública

A luz é um bem essencial para humanidade, desde tarefas do cotidiano até mesmo desenvolvimento do comercio é necessária uma fonte de luz para que o ser humano possa realizar suas ações. Em boa parte do planeta em média 50% do dia é a luz natural do sol que permite as atividades humanas. Porém durante a noite por muitos séculos o homem teve que se limitar por não possuir meios eficientes de se produzir luz.
A iluminação pública permitiu que as atividades diurnas também fossem realizadas durante a noite, permitindo assim uma mudança no estilo de vida do homem e aumentando assim seu desenvolvimento. Inicialmente as luzes públicas eram ligadas e desligadas a partir de uma chave manual, porém com a expansão da iluminação se tornou inviável esse controle e assim novos métodos nasceram.
              
  É estimado pelo Anuário Estatístico de Energia Elétrica um crescimento ainda maior de pontos de iluminação pública, na qual no ano de 2022 correspondia a 2,3% de todo o consumo de eletricidade no país. Tendo em vista essa expansão e os impactos econômicos e ambientais do desperdício de eletricidade, atualmente o Brasil possui 3 tipos de dispositivos para controle da iluminação. Sendo eles:
  • Relé fotocontrolador individual: um dispositivo que automatiza o acionamento de uma lâmpada a partir de fatores de iluminação e térmico, usando algum tipo de fotocélula em seu circuito.

  • Chave comando de grupo de lâmpadas: atuando de forma semelhante a um relé, esse dispositivo executa as mesmas funções, porém para um grupo de lâmpadas em vez de uma apenas.


  • Telegestão: Com a chegada da automação e internet das coisas, não é de se admirar que o setor de iluminação também possua sua automação por meio de coleta de dados, como por exemplo diminuir o fluxo de luz de uma via onde não há circulação de carros.


Os relés são equipamentos eletromecânicos ou eletrônicos amplamente utilizados com a finalidade de acionar ou desacionar um dispositivo, nesse caso uma lâmpada. São utilizados relés no Brasil desde os anos 60, mas somente no fim do século XX que os relés fotocontroladores adentraram no controle de equipamentos de iluminação, com seu acionamento e desacionamento em função do nível de luminosidade.
Cada tipo de relé fotocontrolador possui um perfil de ação com base em suas características, na qual servem para diferentes finalidades mesmo dentro do setor da iluminação pública, alguns exemplos a se citar dos relés da DREI K são:
  • RFR01 Relé fotocontrolador com retardo no desacionamento: um relé que funciona com base no fluxo luminoso do ambiente em que foi instalado, acionando a lâmpada de forma instantânea quando há pouca luz e desacionando ela com retardo quando há muita luz. Esse retardo é um recurso para evitar desligamentos acidentais por causa de raios ou outros tipos de pico de luz.
       Além desses exemplos, existem diversos outros tipos de relés e mesmo dentre os citados, algumas características importantes devem ser considerados, como o relé atuar em redes de 127 V, ou 220 V, ou até mesmo em ambas. Além dos seus modos de falha, há relés que ao apresentar algum problema possuem modo de falha que permite a carga continuar ligada, o que garantirá segurança social a noite, mas apresentará também um desperdício de recursos ao manter a lâmpada acesa durante o dia, além de dificultar a identificação da falha, atrasando assim sua manutenção. Os relés que possuem sistema de falha desligado, quando pararem de funcionar desligará a carga evitando assim desperdício de eletricidade e facilitando a identificação da falha, sendo menor o tempo para manutenção.
Apesar dessa variabilidade de relés, existe uma norma regulamentadora sobre as diretrizes dele a NBR 5123, abordando não somente as características citadas, como muitas outras. Um estudo realizado pela Universidade Federal de Itajubá relata que equipamentos fora da norma, numa perspectiva apenas de faixa de luminosidade para ligar e desligar o contato, pode gerar um desperdício de 27 minutos de eletricidade em uma lâmpada que não haveria mais necessidade de estar ligada.
No estudo foi evidenciado que por volta da metade dos relés recolhidos para amostra na iluminação publica não atendiam a norma. E em seus resultados apresentou que se essa amostra reflete a iluminação do Brasil, um cenário ideal com todos os relés seguindo a norma seria possível uma economia de até 201,58 GWh/ano.
Tendo em vista o compromisso com o meio ambiente e a economia, todos os relés fabricados pela DREI K seguem a norma NBR 5123, trazendo assim qualidade e economia para seus clientes.

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